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Participe do Movimento Educacionista

O Movimento Educacionista tem por objetivo promover a educação de forma integral e participativa. Este é um movimento apartidário, sem fins lucrativos e totalmente pró-educação. Somente pela revolução na Educação o Brasil poderá vivenciar seu enorme potencial territorial e social.

Próximo encontro: informe-se na sede do IMPAR.
Endereço: QND 14, Lote 17, Taguatinga Norte-DF.
(61) 3354-3731

Cartilha burnout em professores. Distribua!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Link Correto: Guia rápido da Reforma Ortográfica

Guia Rápido da Reforma Ortográfica

Aproveite para fazer o curso gratuíto "Reforma Ortográfica"


1) Acesse o site www.chafic.com.br

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3) Faça seu cadastro para registrar um nome de usuário e uma senha pessoal.

4) Faça seu login com o nome e a senha que você escolheu e clique nos cursos gratuítos disponíveis.

Atenciosamente,

Prof. Chafic

www.chafic.com.br




--

Chafic Jbeili
Psicanalista e Psicopedagogo
Diretor e editor Chafic.com.br - www.chafic.com.br
Diretor-executivo ABMP/DF - www.abmpdf.com
Presidente Sopensar - sopensardf.blogspot.com

Chafic.com.br
Suporte e formação continuada para educadores
(61)3377-9175 | (61)8490-3648
Site: www.chafic.com.br
E-mail: secretaria@chafic.com.br
MSN: cursoschafic@hotmail.com
Skype: Chafic_Jbeili
Brasília-DF | Brasil

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Antes de imprimir qualquer documento, tenha certeza de que seja
realmente necessário, assim você pensa no meio ambiente e
diminui o impacto de suas ações sobre ele.
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Guia rápido da Reforma Ortográfica

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domingo, 25 de outubro de 2009

[Cursos Prof. Chafic] Violência Infantil

Recomendo:
Curso livre EAD: Violência Infantil: Identificação e Prevenção

Carga Horária: 90h/a
Investimento: R$179,10
3X R$ 59,70 - Sem Juros no cartão!

Aula presencial Pós-Graduação (Ceilândia-DF)

Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional com ênfase no Desenho Infantil.

Evento: Aula Presencial - Terceiro Módulo:
Data: 07 de novembro de 2009.
Horas: das 9h às 17h
Local: Colégio Eficaz, QNM 5/7, Área Especial A, Ceilândia Sul / Brasília-DF, CEP: 72215-055
Café da manhã: SIM.
Facilitadora: Profa Cintia Folgierini

Canais de atendimento e informações:
Coordenação Técnica: Prof. Chafic Jbeili - chafic.jbeili@gmail.com
Coordenação Operacional: Rose Jbeili -  rosejbeili@gmail.com
Secretaria: Nara Rúbia - secretaria@chafic.com.br
Suporte ao aluno: Tatiane Lima: suporte@chafic.com.br

Disciplina:
A prática clínica e institucional no âmbito da psicopedagogia:

Por meio desta disciplina o cursista estudará as bases legais da Constituição Federal, a LDB e outras portarias que normatizam a prática psicopedagógica, bem como os objetivos dos concursos públicos para contratação de psicopedagogos para as redes de ensino público e a atuação deste profissional na área de Recursos Humanos em empresas particulares, além de outras instituições como hospitais, clínicas de reabilitação, creches e casas-lares. Ao final deste módulo o cursista terá compreendido os aspectos legais da prática psicopedagógica bem como conhecerá seu vasto campo de atuação, podendo escolher em qual ambiente deseja efetivar sua prática profissional

Informações e reservas:
Rose Jbeili - Coordenação Operacional
rosejbeili@gmail.com
(61)3377-9175

www.Chafic.com.br
Suporte e formação continuada para educadores
(61)3377-9175 | (61)8490-3648
E-mail: secretaria@chafic.com.br
MSN: cursoschafic@hotmail.com
Skype: Chafic_Jbeili
Brasília-DF | Brasil

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realmente necessário, assim você pensa no meio ambiente e
diminui o impacto de suas ações sobre ele.
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Prof. Chafic é eleito Presidente da Sopensar para o biênio 2009/2010.

Prof. Chafic é eleito Presidente da Sopensar para o biênio 2009/2010.

O psicanalista e psicopedagogo Prof. Chafic, como é conhecido, foi eleito nesta terça-feira (04/11/2008) como presidente da SOPENSAR – Sociedade de Informação e Apoio Multidisciplinar em Ensino-aprendizagem, para o biênio 2009/2010.

A Instituição foi fundada na capital federal em 2006 com o intuito de congregar profissionais das mais diversas áreas do conhecimento para oportunizar intercâmbio técnico multidisciplinar e oferecer a população reuniões periódicas no formato de escola de pais, além de grupos de apoio em assuntos sociais como depressão, estresse, síndrome de burnout, qualidade de vida, alimentação saudável entre outras.

Em sua sede, a equipe de técnicos realiza atendimento individual nas áreas de pedagogia, psicopedagogia, psicologia, psicanálise, fonoaudiologia, entre outras especialidades concernentes à promoção do bom desempenho escolar e acadêmico de seus assistidos.

A Sopensar efetiva parcerias com escolas públicas e particulares para a realização de palestras temáticas, por meio de contrato de convênio, beneficiando não apenas os alunos das escolas, mas pais, funcionários e também os próprios professores com descontos importantes para atendimento nas especialidades disponíveis.

A Diretoria Sopensar ficou composta da seguinte forma:
Presidente: Chafic Jbeili – Psicanalista e psicopedagogo;
Vice-presidente: Mariana Castilhos – Fonoaudióloga, especialista em linguagem, psicopedagogia e orientação educaional;
Diretora-técnica: Sonia Maria – Psicóloga, especialista em psicologia cognitivo-comportamental e orientação vocacional;
Diretora-pedagógica: Noélia Martins – Pedagoga, especialista em psicopedagogia clínica e institucional, mediadora de PEI.
Diretora-administrativa: Rosilene Jbeili – Secretária Executiva, especialista em arquivologia e rotinas administrativas.

Em seu discurso de agradecimento o Prof. Chafic afirmou emocionado: “Vamos criar o nosso jornal e divulgar informações importantes sobre Educação e Saúde para toda sociedade. Eu preciso contar com profissionais voluntários e doadores que possibilitarão a realização desta estratégia multidisciplinar de inquestionável relevância social”.

Para conhecer mais sobre a Sopensar acesse www.sopensardf.blogspot.com

Rosilene Jbeili
Secretária-Executiva SOPENSAR

Prof. Chafic é eleito Presidente da Sopensar para o biênio 2009/2010.

Prof. Chafic é eleito Presidente da Sopensar para o biênio 2009/2010.

O psicanalista e psicopedagogo Prof. Chafic, como é conhecido, foi eleito nesta terça-feira (04/11/2008) como presidente da SOPENSAR – Sociedade de Informação e Apoio Multidisciplinar em Ensino-aprendizagem, para o biênio 2009/2010.

A Instituição foi fundada na capital federal em 2006 com o intuito de congregar profissionais das mais diversas áreas do conhecimento para oportunizar intercâmbio técnico multidisciplinar e oferecer a população reuniões periódicas no formato de escola de pais, além de grupos de apoio em assuntos sociais como depressão, estresse, síndrome de burnout, qualidade de vida, alimentação saudável entre outras.

Em sua sede, a equipe de técnicos realiza atendimento individual nas áreas de pedagogia, psicopedagogia, psicologia, psicanálise, fonoaudiologia, entre outras especialidades concernentes à promoção do bom desempenho escolar e acadêmico de seus assistidos.

A Sopensar efetiva parcerias com escolas públicas e particulares para a realização de palestras temáticas, por meio de contrato de convênio, beneficiando não apenas os alunos das escolas, mas pais, funcionários e também os próprios professores com descontos importantes para atendimento nas especialidades disponíveis.

A Diretoria Sopensar ficou composta da seguinte forma:
Presidente: Chafic Jbeili – Psicanalista e psicopedagogo;
Vice-presidente: Mariana Castilhos – Fonoaudióloga, especialista em linguagem, psicopedagogia e orientação educaional;
Diretora-técnica: Sonia Maria – Psicóloga, especialista em psicologia cognitivo-comportamental e orientação vocacional;
Diretora-pedagógica: Noélia Martins – Pedagoga, especialista em psicopedagogia clínica e institucional, mediadora de PEI.
Diretora-administrativa: Rosilene Jbeili – Secretária Executiva, especialista em arquivologia e rotinas administrativas.

Em seu discurso de agradecimento o Prof. Chafic afirmou emocionado: “Vamos criar o nosso jornal e divulgar informações importantes sobre Educação e Saúde para toda sociedade. Eu preciso contar com profissionais voluntários e doadores que possibilitarão a realização desta estratégia multidisciplinar de inquestionável relevância social”.

Para conhecer mais sobre a Sopensar acesse www.sopensardf.blogspot.com

Rosilene Jbeili
Secretária-Executiva SOPENSAR

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A ralé eternizada - Jornal Estado de São Paulo - 6 de julho de 2008

* Jessé Souza

O debate sobre programas assistenciais à população mais pobre no Brasil se perde, muitas vezes, na miopia da conjuntura política e das querelas partidárias. É como se não existisse ldquopolíticardquo fora dos partidos e de suas respectivas propagandas. Eu gostaria de mudar o foco de análise, dado que ele é falso e condenado a atacar espantalhos e nunca os problemas reais. Na verdade, é a ldquosociedaderdquo e não o ldquoEstadordquo, ao contrário do que pensam o senso comum e as teorias ldquocientíficasrdquo que apenas reproduzem o senso comum em linguagem erudita, o verdadeiro local da formação dos consensos, quase nunca articulados conscientemente, que monta todo o fundamento do horizonte do possível em todas as questões políticas fundamentais.

Esses consensos sociais inarticulados são construídos a partir de idéias e concepções de mundo que logram se tornar hegemônicas em dado contexto histórico. A forma como a sociedade brasileira percebe, hoje em dia, sua abissal desigualdade social é ldquocolonizadardquo por uma visão ldquoeconomicistardquo da realidade social. O economicismo é, na realidade, um subproduto do liberalismo como visão de mundo hoje dominante em todo o planeta, a qual tende a reduzir todos os problemas sociais à lógica da acumulação econômica. Entre nós, no entanto, o economicismo, de tão hegemônico, transformou-se na única linguagem social compreensível por todos, de tal modo que nossos graves problemas sociais são todos superficialmente percebidos e amesquinhados a questões de ldquogestão de recursosrdquo. Com isso, cria-se a falsa impressão de que conhecemos os nossos problemas sociais e o que falta é apenas uma ldquogerênciardquo eficiente - a crença fundamental de toda visão tecnocrática do mundo - quando, na verdade, nem sequer se sabe o que se está combatendo.

Senão, vejamos. A crença fundamental do economicismo é a percepção da sociedade como sendo composta por um conjunto de homo economicus, ou seja, agentes racionais que calculam suas chances relativas na luta social por recursos escassos com as mesmas disposições de comportamento e as mesmas capacidades de disciplina, autocontrole e auto-responsabilidade. Nessa visão distorcida do mundo, o marginalizado social é percebido como se fosse alguém com as mesmas capacidades e disposições de comportamento do indivíduo da classe média. Por conta disso, o miserável e sua miséria são sempre percebidos como contingentes e fortuitos, um mero acaso do destino, sendo sua situação de absoluta privação facilmente reversível, bastando para isso uma ajuda passageira e tópica do Estado para que ele possa ldquoandar com as próprias pernasrdquo. Essa é a lógica de todas as políticas assistenciais entre nós.

É esse mesmo raciocínio economicista, que abstrai sistematicamente os indivíduos de seu contexto social, que transforma a escola, pensada abstratamente e fora de seu contexto, em remédio para todos os males de nossa desigualdade. Na realidade, a escola, pensada isoladamente e em abstrato, vai apenas legitimar, com o ldquocarimbo do Estadordquo e anuência de toda a sociedade, todo o processo social opaco de produção de indivíduos ldquonascidos para o sucessordquo, de um lado, e dos indivíduos ldquonascidos para o fracassordquo, de outro. Afinal, o processo de competição social não começa na escola, como pensa o economicismo, mas já está, em grande parte, pré-decidido na socialização familiar pré-escolar produzido por ldquoculturas de classerdquo distintas.

Como toda visão superficial e conservadora do mundo, a hegemonia do economicismo serve ao encobrimento dos conflitos sociais mais profundos e fundamentais da sociedade brasileira sua nunca percebida e menos ainda discutida ldquodivisão de classesrdquo. O economicismo liberal, assim como o marxismo tradicional, percebe a realidade das classes sociais apenas ldquoeconomicamenterdquo, no primeiro caso como produto da ldquorendardquo diferencial dos indivíduos e no segundo caso como ldquolugar na produçãordquo. Isso equivale, na verdade, a esconder e tornar invisíveis todos os fatores e pré-condições sociais, emocionais, morais e culturais que constituem a renda diferencial. Esconder os fatores não econômicos da desigualdade é, na verdade, tornar invisível tanto a gênese quanto a reprodução da desigualdade no tempo.

Para se compreender como as classes sociais são diferencialmente produzidas é necessário perceber como os ldquocapitais impessoaisrdquo que constituem a hierarquia social e permitem a reprodução da sociedade moderna - o capital cultural e o capital econômico - são também diferencialmente apropriados. O capital cultural, sob a forma de conhecimento técnico e escolar, é fundamental para a reprodução tanto do mercado quanto do Estado modernos. É essa circunstância que torna as ldquoclasses médiasrdquo, que se constituem historicamente precisamente pela apropriação diferencial do capital cultural, uma das classes dominantes desse tipo de sociedade. A classe alta se caracteriza pela apropriação, em grande parte pela herança de sangue, de capital econômico, ainda que alguma porção de capital cultural esteja sempre presente.

O processo de modernização brasileiro constitui não apenas as novas classes sociais que se apropriam diferencialmente dos capitais cultural e econômico. Ele constitui também uma classe inteira de indivíduos não só sem capital cultural nem econômico, mas desprovida, esse é o aspecto fundamental, das pré-condições sociais, morais e culturais que permitem essa apropriação. É essa classe social que designo em meus trabalhos de ldquoralérdquo estrutural, não para ldquoofenderrdquo essas pessoas já tão sofridas e humilhadas, mas para chamar a atenção, provocativamente, para nosso maior conflito social o abandono social e político, ldquoconsentido por toda a sociedaderdquo, de toda uma classe de indivíduos ldquoprecarizadosrdquo que se reproduz há gerações enquanto tal. Essa classe social, que é sempre esquecida enquanto uma classe com uma gênese e um destino comum, só é percebida no debate público como um conjunto de ldquoindivíduosrdquo carentes ou perigosos, tratados fragmentariamente por temas de discussão superficiais, dado que nunca chegam sequer a nomear o problema real, tais como ldquoviolênciardquo, ldquosegurança públicardquo, ldquocombate à fomerdquo, etc.

Afinal, a produção de indivíduos ldquoracionaisrdquo e ldquocalculadoresrdquo, os tais que poderiam com a ajuda passageira do Estado depois ldquocaminhar com as próprias pernasrdquo, não é um dado ldquonaturalrdquo, ldquocaído do céurdquo, como pensa o economicismo dominante, o qual, aliás, não é ldquoprivilégiordquo de economistas. Ele é produto de capacidades e habilidades transmitidas de pais para filhos por mecanismos de identificação afetiva por meio de exemplos cotidianos assegurando a reprodução de privilégios de classe indefinidamente no tempo. Disciplina, capacidade de concentração, pensamento prospectivo que enseja o cálculo e a percepção da vida como um afazer ldquoracionalrdquo são capacidades e habilidades da classe média e alta que possibilitam primeiro o sucesso escolar de seus filhos e depois o sucesso no mercado de trabalho. O que vai ser chamado de ldquomérito individualrdquo mais tarde e legitimar todo tipo de privilégio não é um milagre que ldquocai do céurdquo, mas é produzido por heranças afetivas de ldquoculturas de classerdquo distintas, passadas de pais para filhos. A ignorância, ingênua ou dolosa, desse fato fundamental é a causa de todas as ilusões do debate público brasileiro sobre a desigualdade e suas causas e as formas de combatê-la.

Na realidade, essa classe, que soma 1/3 da população brasileira, é produzida e reproduzida como classe precarizada, pela não-incorporação dos pressupostos indispensáveis à apropriação nem de capital cultural nem de capital econômico. Ela é literalmente reduzida a ldquocorpordquo e é explorada pelas classes média e alta como ldquocorpordquo vendido a baixo preço, seja no trabalho das empregadas domésticas, seja como dispêndio de energia muscular no trabalho masculino desqualificado, seja ainda na realização literal da metáfora do ldquocorpordquo à venda, como na prostituição. Os privilégios da classe média e alta advindos da exploração do trabalho desvalorizado dessa classe são insofismáveis. Se pensarmos apenas nas empregadas domésticas, temos uma idéia de como a classe média brasileira, por comparação com suas similares européias, por exemplo, tem o singular privilégio de poder poupar o tempo das repetitivas e cansativas tarefas domésticas que podem ser investidas em trabalho produtivo e reconhecido fora de casa.

Além de se reproduzir como mero ldquocorpordquo, incapaz de atender às demandas de um mercado cada vez mais competitivo baseado no uso do conhecimento útil para o mercado, essa é a classe também da escola pública brasileira de segunda classe e do serviço de saúde público de segunda classe. Essa é também a classe que é transformada em delinquumlente e perigosa e julgada por outra classe cuja truculência e insensibilidade social podem ser perfeitamente percebidas no magistral filme Juízo, de Maria Augusta Ramos. Essa é a nossa ldquoluta de classesrdquo intestina, cotidiana, invisível e silenciosa que só ganha as manchetes sob a forma ldquonovelizadardquo da violência transformada em espetáculo e alimentada pelos interesses comerciais da imprensa.

Que o leitor não me entenda mal. É muito melhor assistencialismo do que nada, até mesmo um assistencialismo de curto prazo e míope como é inevitável com os pressupostos do economicismo. Mas isso só vai conseguir melhorar as condições de reprodução da ldquoralérdquo enquanto ldquoralérdquo. Só vai ldquoempurrar com a barrigardquo o grande drama histórico da sociedade brasileira desde o início de seu processo de modernização a continuação da reprodução de uma sociedade que ldquonaturalizardquo a desigualdade e aceita produzir ldquogenterdquo de um lado e ldquosubgenterdquo de outro. Isso não é culpa de governos. São os consensos sociais vigentes que elegem os temas dignos de debate na esfera pública assim como elegem a forma de não compreendê-los. No nosso caso, ldquoescolhemosrdquo debatê-los superficialmente e torná-los invisíveis. Nossa ojeriza histórica de nunca perceber e admitir conflitos sociais já teve várias causas e vários nomes. Hoje em dia é o economicismo hegemônico que esconde sistematicamente, mesmo para os setores potencialmente mais críticos de nossa classe média e alta, nosso conflito social mais fundamental, que é também a fonte de todos os nossos reais desafios como sociedade.

Jessé Souza , doutor em sociologia pela Universidade de Heidelberg Alemanha e professor titular da Universidade Federal de Juiz de Fora, é autor de A Construção da Subcidadania UFMG.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Leitura do desenho infantil em abordagem psicopedagógica

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos teve bom resultado ao utilizar desenhos para avaliar problemas psicológicos e emocionais de crianças de até 5 anos. Os cientistas deram questionários aos jovens, sugerindo problemas emocionais em outras crianças. Para responder, os jovens analisados precisavam marcar as alternativas com desenhos.

O estudo foi feito com 107 crianças e suas mães responderam aos mesmos questionários. Os pesquisadores perceberam diversos problemas como ansiedade, depressão e distúrbios de atenção, como a hiperatividade. Cerca de 15% a 20% das crianças analisadas apresentaram problemas emocionais e comportamentais.

Quando os pesquisadores compararam os resultados com um padrão de medição eles perceberam que as respostas das crianças eram um bom indicador de problemas potenciais. A conclusão do estudo é que os médicos podem e devem utilizar mais as próprias crianças para avaliarem os seus problemas emocionais.

Segundo a drª Beth Wildman, que participou do estudo, os médicos costumam passar menos de 15 minutos com uma criança, em média, o que impede um conhecimento mais profundo do seu comportamento. O estudo foi publicado na última edição do Archives of Family Medicine.

Serviço:
Faça sua pré-reserva no curso de análise de desenho em abordagem psicopedagógica.

Data: 08 de agosto de 2008
Carga horária: 15 horas
Horário: das 19:00 às 22:00 horas
Local: Centro Acadêmico IMPAR / Taguatinga – DF
Investimento: R$ 120,00 - Inclui certificado e material de apoio.
Pagamento em até 12X no cartão de crédito, exclusivo para mercado pago.

Facilitador: Chafic Jbeili - psicanalista e psicopedagogo
Com 10 anos de experiência, desenvolve palestras sobre educação, processos ensino-aprendizagem, família e saúde do professor. Promove vivências entre equipes técnicas e grupos de trabalho de diversas escolas. Presta consultoria e treinamento a professores, orientadores educacionais, gestores escolares e psicopedagogos que necessitam compreender a dinâmica de seus alunos ou clientes e proceder intervenções mais precisas e adequadas.

www.chafic.com.br

sábado, 24 de maio de 2008

Palestra com avaliação de Burnout

Dia 29/05
Local: Auditório do Centro Acadêmico IMPAR.
Endereço: QND 14, lote 17, Av. Comercial Norte, Taguatinga (próximo Clínica Vida)
Data: 29/05/2008 (quinta-feira)
Horário: 15h00 às 17h30h
Investimento: R$ 30,00 (trinta reais). Inclui certificado de participação emitido pelo IMPAR.

Informações e reservas: (61) 3373-7414 com Ingrid Botelho ou no site www.chafic.com.br

Palestrante: Chafic Jbeili
Psicanalista e psicopedagogo. Professor de pesicopedagogia clínica e institucional. Autor do livro "Superando o desânimo: um guia para dar a volta por cima". Há nove anos realiza palestras sobre motivação e saúde mental.
Assessoria de eventos: Ingrid Botelho
ingridadm05@hotmail.com 3373-7414

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Educacionista: Construtor do Sabor do Saber

O que é ser educacionista?
Um ideal, Uma profissão, um chamado?
O que te fez um Professor? Um sacerdócio? Uma Vocação? As circunstâncias?
Tudo bem...!
O Professor confessional clama, reclama.
O educador exerce suas tarefas com prazer.
Mas, o educacionista no exercício de suas tarefas não só clama, mas, conclama as mudanças, a ação; não só evoca mas convoca às transformações pessoal, social, políticas... para juntos processar a construção.
Não só se preocupar com a chegada, mas, vibra na caminhada.
Quem desde modo procede, não é um mero professor, é mais que um educador, é um educacionista. E neste processo, porta-se com:
- Contato empático
- Espontaneidade
- Atitude docente
- Inclusão como pessoal real na relação
- Flexibilidade
O educacionista não é somente fogo, nem atiçador, mas, combustível...
Ele deve está consciente da dor do outro.
Deve saber (do verbo saborear) que sua "matéria prima" (mas que matéria), é o que é de mais fascinante sobre a Terra: "o Ser Humano"...
Diante deste olhar, educacionismo deixa de ser somente instruir, ensinar e passa a ser mesclagem entre Ciência e Arte; a harmonização da materialização do Belo com o BEM. Como diz Plotino: " Só a alma Bela, poderá perceber o Belo".
A despeito de tantas adversidades políticas, social, econômicas, culturais e históricas; devemos lutar para minimizar as distâncias que nos separam e maximizar os laços que nos irmanam no real progresso da humanidade. Nunca parar; "estamos fazendo uma grande obra": Estamos formando pessoas. Derivado do latim: aquele que re-soa.
Então, gente, como é bom viver fazendo Ciência-arte. Ciência-arte com a consciência de gente adulta, sem perder a simplicidade e a alegria da criança.
Nada é mais contagiante do que a alegria.
A prática educacionista está intrinsecamente envolvida pela postura ético-ecológica.
O educacionista é um obreiro, cujo material é extrato de si mesmo, posto que, o edifício que constrói tem como pedras preciosas os pilares que sustentam a humanidade que é: paz, alegria, paciência, solidariedade, liberdade, cidadania, Cidadania...
Então Educadores que fazemos o movimento educacionista, façamos de nossa vida um curso e que através deste possamos aproveitar como início de uma agradável e surpreendente viagem em direção aos “Reinos Maravilhosos" da Alma.

Enock Guimarães/ Ivan Braga
Brasília-DF, 22/09/07

sábado, 15 de setembro de 2007

Senador Cristovam Buarque faz palestra no IMPAR e inaugura o 1º Núcleo Educacionista do Brasil

O Senador Cristovam Buarque realizou neste sábado, 15 de setembro, palestra na Sede do Centro Acadêmico IMPAR em Taguatinga-DF e falou para um seleto público sobre o Movimento Educacionista. Na oportunidade, Cristovam inaugurou o 1º Núcleo do Movimento Educacionista do Brasil, sob a coordenação do Prof. Enock Almeida Guimarães, diretor-executivo do IMPAR que, por sua vez, ofereceu toda a estrutura da instituição para sediar as reuniões do Núcleo, cujo próximo encontro foi marcado para o dia 22 de setembro, às 18h, em suas dependências.

Acompanhado de sua comitiva, o Senador explicou de forma clara e objetiva o que é o movimento educacionista e ofereceu exemplos sobre as diferenças entre a visão do educador e a visão do educacionista: "O educador traz os pais para a escola, já o educacionista quer trazer todos os pais para todas as escolas", e continuou, "o pai educador vai à escola do filho, mas o pai educacionista luta por uma escola de qualidade para todas os filhos", complementou o Senador que pretende revolucionar o Brasil a partir deste Movimento, pois somente pela educação de qualidade para todos poder-se-á minimizar as desigualdades sociais no País.

Após sua brilhante e muito bem pontuada apresentação sobre os aspectos que envolvem o Movimento Educacionista no Brasil, perpassando pelos aspectos filosóficos, políticos, econômicos e sociais, o Senador deu oportunidade para o público presente realizar perguntas e tirar dúvidas. Dentre os participantes que ocuparam o auditório do 2º andar da Sede do IMPAR estavam presentes: A Profª Sandra, Vice-diretora da Faculdade de Ciências e Educação do Norte do Brasil - FACETEN; O Professor e psicanalista Cleisson Nunes, Diretor Nacional da Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH; além de outras importantes representações de classes, diretores de escolas no Distrito Federal, professores do IMPAR, entre outros profissionais da Educação.

Em seguida, a coordenadora do IMPAR, Profª Joana Darc Machado ofereceu a todos os convidados um momento de confraternização com um delicioso coktail, preparado especialmente para a ocasião, momento em que os convidados puderam conversar informalmente com o Senador.

Ao ser informado sobre a existência do Blog: educacionista.blogspot.com, criado exclusivamente com a finalidade de divulgar o Movimento Educacionista promovendo fóruns de discussões, enquetes e comentários dos artigos postados, o Senador demonstrou satisfação e empolgação com a iniciativa, oferecendo sua aprovação e total apoio a este importante espaço virtual.

A idéia do Movimento Educacionista é fazer com que as pessoas acreditem que é possível uma escola de qualidade e igual para todos. Recursos financeiros para realizar este feito não é o problema, uma vez que o Brasil arrecada, segundo o Senador Cristovam Buarque, cerca de 3 trilhões e 200 bilhões de reais, sendo que para a revolução na Educação seriam necessários 7 bilhões de reais, um valor relativamente baixo em relação ao volume total de recursos arrecadados, mas só isso não basta, é preciso que haja efetivo envolvimento de todas as classes sociais e trabalhadoras para que seja concretizada a grande transformação que o Brasil precisa, a partir da revolução na educação.

Participe deste Movimento e seja você também um educacionista!
Próxima reunião do Núcleo do Movimento Educionista: 22/09/2007 (sábado), às 18h na sede do IMPAR, em Taguatinga Norte na QND 14, Lote 17. Informações: (61) 3354-3731

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Escola: Célula Mater da Cidadania

(Escola em uma abordagem educacionista)

Escola é pátria de pé no chão olhando para o além do ser...
É poesia, filosofia correta, concreta, é escrito hoje do hoje, do ontem, do amanhã,
Para colher agora, depois, após e muito além de nós.

Escola é machado que apara, espada que ara que acolhe os cambaleados, esquecidos
E expulsa, do aconchegante e acomodante ninho, os amadurecidos
Para usufruir fragrantes conquista queridas, esquecidas.

Escola é mola acolhedora, é ancoradouro inovadores de desafios
Espanta, encanta, é caso de ambíguos e conflitos afetos.

Estimula sem dó; pista, aponta a buscar dos túneis, a luz.
Com lentes pretéritos de esboços rotos, papeis quebradiços gastos pelo tempo;
Que provoca meu aprender;

Mestres plugados, ligados on-line com lições ocos e ideais palhas.
Ases, ambos do saber que enobrecem meu fazer e incita nosso conviver
Com cristandade; se não, com cidadania.

E, seremos cidadãos quando não haja gente deficiente de consciência crítica.
Quando haja além da fartura de pão, abundância de amizade, solidariedade, generosidade;
E não precise ninguém mais de Caridade.

Utópico: certamente!
Possível: verdadeiramente!
Prático: agora, perto e longo!
Crível: perfeitamente!
Esperançar: sempre!

Ser agente de transformação: constantemente!
Propondo e prontos a mudanças: já!
Denunciar os que talam portes, praças, flora, fauna e muito mais!
Ou bens maiores, tais como costumes, moris, amor, patriotismo e vivência saudável: indefinidamente!

Amar: Sempiternamente...
Posto que, cidadania é cumprimento de deveres,
É cobrança do direito a liberdade, a propriedade, a ir e vir, a família, a educação. É ter vida digna...

E, viver dignamente é:

· Jamais interromper o gorjear de um pássaro;

· jamais poder tornar rota uma fonte;

· não poder apagar o direito do sorriso da criança pela sua ludicidade;

· jamais quebrar a fluência empolgante daquela história ou estória do idoso, contada pela enésima vez...

Porque, direito gozado, isolado, é direito usurpado, é bocado tomado.
Liberdade limitada pela tua começada, é vivência privatizada;
Liberdade cidadã há quando, a tua for similar a minha conquistada.

Escola:
Assembléia magna do aprender, aprender; laboratório insigne do aprender a fazer;
Consistório ímpar do aprender a ser; plêiade sublime do aprender a conviver.
Para tanto, insta, perquire e reclama e toma um caminho que é só teu, tão luzente quanto o sol.
Não te conformas, mas, informa, reforma e transforma-te.
E, com certeza instruirás e formarás pessoas de escol.

Enock Guimarães

Brasília, DF, 01 de maio de 2003

Cristovam Buarque: "Não sou apenas educador, sou também educacionista"

A palestra do professor da UnB, ex-Ministro da Educação, e Senador da República, abriu os trabalhos do II Congresso da Educação da Região Serrana, no Cine Marrocos, com palestras de Hamilton Werneck e Frei Beto.

O educador, em sua fala para cerca de 1.000 professores, disse inicialmente que não iria falar sobre Educação, mas sobre Educacionismo, uma palavra que não existe nos dicionários e que deriva uma outra palavra: educacionista. Ele justificou a criação do Educacionismo para preencher o vácuo da “morte” de tantos outros “ismos”, notadamente os ideológicos: capitalismo, comunismo, socialismo etc. O que sobrou da derrocada dos “ismos”, por conta das mudanças políticas, culturais, sociais e econômicas, ocorridas no mundo, segundo Cristóvam, foi o “ismo” religioso, a exemplo do cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo.

“Diante disto, é preciso criarmos outros “ismos” e um deles deve ser o Educacionismo, para que vocês – disse se referindo aos professores – se transformem em educacionistas”, falou o educador.

Segundo ele, a diferença entre educador e educacionista é que o primeiro é aquele que faz uma boa escola, atuando como um técnico, e o segundo trabalhando mais a questão política, isto é, se responsabilizando em multiplicar as boas escolas de modo a contemplar o maior número possível de alunos e pessoas. “A utopia do Educacionismo é todos ao nascerem saber que terão as mesmas chances na vida. Para isso é preciso escolas de boa qualidade para todos, para ricos e pobres, igualmente”, defende Cristóvam.

No entanto, o educador é consciente ao afirmar que o Brasil precisa de uma Lei de Metas para a Educação, que determine “responsabilidades”. Ele acredita que num período de 15 anos, poderiam ser traçadas as principais metas para mudar a Educação no País, mudanças que só virão com o estabelecimento básico de três padrões: salarial, de instrumentalização e qualificação e o padrão de conteúdo educacional. “Sou defensor da liberdade pedagógica, ou seja, não se impor a mesma pedagogia, de forma universalizada, seja qual for o pedagogo. Todo mundo deve ter a mesma chance de estudo, pois a Educação faz a diferença”, discorreu. “A Revolução não está na estatização das empresas, como queria o socialismo, mas na igualdade da educação, para todos”, conclui.

(Iran Rosa de Moraes)

IMPAR apoia o Movimento Educacionista

O IMPAR - pós-graduação e atualização profissional, apoia o Movimento Educacionista e promove debate entre seus acadêmicos. "É preciso reunir forças e apoiar as ações que realmente podem mudar aquilo que precisa ser mudado no Brasil", comenta o diretor-executivo do Centro Acadêmico, Professor Enock Almeida Guimarães. A idéia de apoiar o Movimento está associada mais a uma "bandeira" coletiva do que propriamente a interesses individuais ou institucionais, comenta.

Contatos: (61) 3354-3731

Senador Cristovam explica o Movimento Educacionista

O Senador da República, Cristovam Buarque, convidou escritores, livreiros e editoras a criar no Brasil o Movimento Educacionista, que transpõe os partidos políticos, para fazer uma campanha nacional pela educação em todos os níveis. Cristovam Buarque recebeu as entidades que representam editores e livreiros de todo o País para abrir uma agenda de discussão de vários temas, entre eles, a qualidade e a produção dos livros didáticos e de literatura comprados pelo MEC e distribuídos nas escolas públicas de Ensino Fundamental.

E para ampliar os programas de distribuição de livros didáticos e de literatura já implantados pelo governo federal, Cristovam Buarque enquanto Ministro da Educação, anunciou que até o final de 2006 iria criar três novos programas: a biblioteca do professor, a mala do livro e a distribuição de livros didáticos para os alunos do ensino médio das escolas públicas. No encontro, o ministro ouviu dos editores, autores e livreiros que os programas atuais devem ser mantidos e ampliados. Os autores reivindicam maior participação na escolha dos livros e da abertura para autores novos e pouco conhecidos; as livrarias pediram para participar da entrega dos livros, como forma de revitalizar o mercado nos pequenos municípios; e a Liga Brasileira de Editores (Libre) pede que a coleção Literatura em Minha Casa seja enriquecida com ilustrações, pois considera que as obras distribuídas não têm qualidade e “são feias”.

Na avaliação da secretária de Ensino Fundamental, Maria José Feres, a iniciativa de ouvir os segmentos envolvidos com a política do livro demonstra a capacidade de diálogo do ministro Cristovam e a vontade de acertar. “Vamos mudar o que precisa ser mudado, ouvindo a sociedade e os atores desse processo”, disse. A secretária discorda da avaliação feita pela Libre de que a coleção Literatura em Minha Casa é sem qualidade. “As coleções são boas e acho importante que meninos e meninas tenham seus livros em casa e que seus pais tenham contato com a leitura”, disse.

O diretor de Ações de Assistência Educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), José Humberto de Paula, disse que o diálogo com livreiros, autores e editores vai continuar porque os programas estão em andamento e que serão melhorados e ampliados. Sobre o pedido das livrarias para participar da distribuição dos livros didáticos, ele disse que a pulverização encarece muito o custo do livro e que esta será uma reivindicação difícil de ser atendida.