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Participe do Movimento Educacionista

O Movimento Educacionista tem por objetivo promover a educação de forma integral e participativa. Este é um movimento apartidário, sem fins lucrativos e totalmente pró-educação. Somente pela revolução na Educação o Brasil poderá vivenciar seu enorme potencial territorial e social.

Próximo encontro: informe-se na sede do IMPAR.
Endereço: QND 14, Lote 17, Taguatinga Norte-DF.
(61) 3354-3731

Cartilha burnout em professores. Distribua!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Educacionista: Construtor do Sabor do Saber

O que é ser educacionista?
Um ideal, Uma profissão, um chamado?
O que te fez um Professor? Um sacerdócio? Uma Vocação? As circunstâncias?
Tudo bem...!
O Professor confessional clama, reclama.
O educador exerce suas tarefas com prazer.
Mas, o educacionista no exercício de suas tarefas não só clama, mas, conclama as mudanças, a ação; não só evoca mas convoca às transformações pessoal, social, políticas... para juntos processar a construção.
Não só se preocupar com a chegada, mas, vibra na caminhada.
Quem desde modo procede, não é um mero professor, é mais que um educador, é um educacionista. E neste processo, porta-se com:
- Contato empático
- Espontaneidade
- Atitude docente
- Inclusão como pessoal real na relação
- Flexibilidade
O educacionista não é somente fogo, nem atiçador, mas, combustível...
Ele deve está consciente da dor do outro.
Deve saber (do verbo saborear) que sua "matéria prima" (mas que matéria), é o que é de mais fascinante sobre a Terra: "o Ser Humano"...
Diante deste olhar, educacionismo deixa de ser somente instruir, ensinar e passa a ser mesclagem entre Ciência e Arte; a harmonização da materialização do Belo com o BEM. Como diz Plotino: " Só a alma Bela, poderá perceber o Belo".
A despeito de tantas adversidades políticas, social, econômicas, culturais e históricas; devemos lutar para minimizar as distâncias que nos separam e maximizar os laços que nos irmanam no real progresso da humanidade. Nunca parar; "estamos fazendo uma grande obra": Estamos formando pessoas. Derivado do latim: aquele que re-soa.
Então, gente, como é bom viver fazendo Ciência-arte. Ciência-arte com a consciência de gente adulta, sem perder a simplicidade e a alegria da criança.
Nada é mais contagiante do que a alegria.
A prática educacionista está intrinsecamente envolvida pela postura ético-ecológica.
O educacionista é um obreiro, cujo material é extrato de si mesmo, posto que, o edifício que constrói tem como pedras preciosas os pilares que sustentam a humanidade que é: paz, alegria, paciência, solidariedade, liberdade, cidadania, Cidadania...
Então Educadores que fazemos o movimento educacionista, façamos de nossa vida um curso e que através deste possamos aproveitar como início de uma agradável e surpreendente viagem em direção aos “Reinos Maravilhosos" da Alma.

Enock Guimarães/ Ivan Braga
Brasília-DF, 22/09/07

sábado, 15 de setembro de 2007

Senador Cristovam Buarque faz palestra no IMPAR e inaugura o 1º Núcleo Educacionista do Brasil

O Senador Cristovam Buarque realizou neste sábado, 15 de setembro, palestra na Sede do Centro Acadêmico IMPAR em Taguatinga-DF e falou para um seleto público sobre o Movimento Educacionista. Na oportunidade, Cristovam inaugurou o 1º Núcleo do Movimento Educacionista do Brasil, sob a coordenação do Prof. Enock Almeida Guimarães, diretor-executivo do IMPAR que, por sua vez, ofereceu toda a estrutura da instituição para sediar as reuniões do Núcleo, cujo próximo encontro foi marcado para o dia 22 de setembro, às 18h, em suas dependências.

Acompanhado de sua comitiva, o Senador explicou de forma clara e objetiva o que é o movimento educacionista e ofereceu exemplos sobre as diferenças entre a visão do educador e a visão do educacionista: "O educador traz os pais para a escola, já o educacionista quer trazer todos os pais para todas as escolas", e continuou, "o pai educador vai à escola do filho, mas o pai educacionista luta por uma escola de qualidade para todas os filhos", complementou o Senador que pretende revolucionar o Brasil a partir deste Movimento, pois somente pela educação de qualidade para todos poder-se-á minimizar as desigualdades sociais no País.

Após sua brilhante e muito bem pontuada apresentação sobre os aspectos que envolvem o Movimento Educacionista no Brasil, perpassando pelos aspectos filosóficos, políticos, econômicos e sociais, o Senador deu oportunidade para o público presente realizar perguntas e tirar dúvidas. Dentre os participantes que ocuparam o auditório do 2º andar da Sede do IMPAR estavam presentes: A Profª Sandra, Vice-diretora da Faculdade de Ciências e Educação do Norte do Brasil - FACETEN; O Professor e psicanalista Cleisson Nunes, Diretor Nacional da Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH; além de outras importantes representações de classes, diretores de escolas no Distrito Federal, professores do IMPAR, entre outros profissionais da Educação.

Em seguida, a coordenadora do IMPAR, Profª Joana Darc Machado ofereceu a todos os convidados um momento de confraternização com um delicioso coktail, preparado especialmente para a ocasião, momento em que os convidados puderam conversar informalmente com o Senador.

Ao ser informado sobre a existência do Blog: educacionista.blogspot.com, criado exclusivamente com a finalidade de divulgar o Movimento Educacionista promovendo fóruns de discussões, enquetes e comentários dos artigos postados, o Senador demonstrou satisfação e empolgação com a iniciativa, oferecendo sua aprovação e total apoio a este importante espaço virtual.

A idéia do Movimento Educacionista é fazer com que as pessoas acreditem que é possível uma escola de qualidade e igual para todos. Recursos financeiros para realizar este feito não é o problema, uma vez que o Brasil arrecada, segundo o Senador Cristovam Buarque, cerca de 3 trilhões e 200 bilhões de reais, sendo que para a revolução na Educação seriam necessários 7 bilhões de reais, um valor relativamente baixo em relação ao volume total de recursos arrecadados, mas só isso não basta, é preciso que haja efetivo envolvimento de todas as classes sociais e trabalhadoras para que seja concretizada a grande transformação que o Brasil precisa, a partir da revolução na educação.

Participe deste Movimento e seja você também um educacionista!
Próxima reunião do Núcleo do Movimento Educionista: 22/09/2007 (sábado), às 18h na sede do IMPAR, em Taguatinga Norte na QND 14, Lote 17. Informações: (61) 3354-3731

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Escola: Célula Mater da Cidadania

(Escola em uma abordagem educacionista)

Escola é pátria de pé no chão olhando para o além do ser...
É poesia, filosofia correta, concreta, é escrito hoje do hoje, do ontem, do amanhã,
Para colher agora, depois, após e muito além de nós.

Escola é machado que apara, espada que ara que acolhe os cambaleados, esquecidos
E expulsa, do aconchegante e acomodante ninho, os amadurecidos
Para usufruir fragrantes conquista queridas, esquecidas.

Escola é mola acolhedora, é ancoradouro inovadores de desafios
Espanta, encanta, é caso de ambíguos e conflitos afetos.

Estimula sem dó; pista, aponta a buscar dos túneis, a luz.
Com lentes pretéritos de esboços rotos, papeis quebradiços gastos pelo tempo;
Que provoca meu aprender;

Mestres plugados, ligados on-line com lições ocos e ideais palhas.
Ases, ambos do saber que enobrecem meu fazer e incita nosso conviver
Com cristandade; se não, com cidadania.

E, seremos cidadãos quando não haja gente deficiente de consciência crítica.
Quando haja além da fartura de pão, abundância de amizade, solidariedade, generosidade;
E não precise ninguém mais de Caridade.

Utópico: certamente!
Possível: verdadeiramente!
Prático: agora, perto e longo!
Crível: perfeitamente!
Esperançar: sempre!

Ser agente de transformação: constantemente!
Propondo e prontos a mudanças: já!
Denunciar os que talam portes, praças, flora, fauna e muito mais!
Ou bens maiores, tais como costumes, moris, amor, patriotismo e vivência saudável: indefinidamente!

Amar: Sempiternamente...
Posto que, cidadania é cumprimento de deveres,
É cobrança do direito a liberdade, a propriedade, a ir e vir, a família, a educação. É ter vida digna...

E, viver dignamente é:

· Jamais interromper o gorjear de um pássaro;

· jamais poder tornar rota uma fonte;

· não poder apagar o direito do sorriso da criança pela sua ludicidade;

· jamais quebrar a fluência empolgante daquela história ou estória do idoso, contada pela enésima vez...

Porque, direito gozado, isolado, é direito usurpado, é bocado tomado.
Liberdade limitada pela tua começada, é vivência privatizada;
Liberdade cidadã há quando, a tua for similar a minha conquistada.

Escola:
Assembléia magna do aprender, aprender; laboratório insigne do aprender a fazer;
Consistório ímpar do aprender a ser; plêiade sublime do aprender a conviver.
Para tanto, insta, perquire e reclama e toma um caminho que é só teu, tão luzente quanto o sol.
Não te conformas, mas, informa, reforma e transforma-te.
E, com certeza instruirás e formarás pessoas de escol.

Enock Guimarães

Brasília, DF, 01 de maio de 2003

Cristovam Buarque: "Não sou apenas educador, sou também educacionista"

A palestra do professor da UnB, ex-Ministro da Educação, e Senador da República, abriu os trabalhos do II Congresso da Educação da Região Serrana, no Cine Marrocos, com palestras de Hamilton Werneck e Frei Beto.

O educador, em sua fala para cerca de 1.000 professores, disse inicialmente que não iria falar sobre Educação, mas sobre Educacionismo, uma palavra que não existe nos dicionários e que deriva uma outra palavra: educacionista. Ele justificou a criação do Educacionismo para preencher o vácuo da “morte” de tantos outros “ismos”, notadamente os ideológicos: capitalismo, comunismo, socialismo etc. O que sobrou da derrocada dos “ismos”, por conta das mudanças políticas, culturais, sociais e econômicas, ocorridas no mundo, segundo Cristóvam, foi o “ismo” religioso, a exemplo do cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo.

“Diante disto, é preciso criarmos outros “ismos” e um deles deve ser o Educacionismo, para que vocês – disse se referindo aos professores – se transformem em educacionistas”, falou o educador.

Segundo ele, a diferença entre educador e educacionista é que o primeiro é aquele que faz uma boa escola, atuando como um técnico, e o segundo trabalhando mais a questão política, isto é, se responsabilizando em multiplicar as boas escolas de modo a contemplar o maior número possível de alunos e pessoas. “A utopia do Educacionismo é todos ao nascerem saber que terão as mesmas chances na vida. Para isso é preciso escolas de boa qualidade para todos, para ricos e pobres, igualmente”, defende Cristóvam.

No entanto, o educador é consciente ao afirmar que o Brasil precisa de uma Lei de Metas para a Educação, que determine “responsabilidades”. Ele acredita que num período de 15 anos, poderiam ser traçadas as principais metas para mudar a Educação no País, mudanças que só virão com o estabelecimento básico de três padrões: salarial, de instrumentalização e qualificação e o padrão de conteúdo educacional. “Sou defensor da liberdade pedagógica, ou seja, não se impor a mesma pedagogia, de forma universalizada, seja qual for o pedagogo. Todo mundo deve ter a mesma chance de estudo, pois a Educação faz a diferença”, discorreu. “A Revolução não está na estatização das empresas, como queria o socialismo, mas na igualdade da educação, para todos”, conclui.

(Iran Rosa de Moraes)

IMPAR apoia o Movimento Educacionista

O IMPAR - pós-graduação e atualização profissional, apoia o Movimento Educacionista e promove debate entre seus acadêmicos. "É preciso reunir forças e apoiar as ações que realmente podem mudar aquilo que precisa ser mudado no Brasil", comenta o diretor-executivo do Centro Acadêmico, Professor Enock Almeida Guimarães. A idéia de apoiar o Movimento está associada mais a uma "bandeira" coletiva do que propriamente a interesses individuais ou institucionais, comenta.

Contatos: (61) 3354-3731

Senador Cristovam explica o Movimento Educacionista

O Senador da República, Cristovam Buarque, convidou escritores, livreiros e editoras a criar no Brasil o Movimento Educacionista, que transpõe os partidos políticos, para fazer uma campanha nacional pela educação em todos os níveis. Cristovam Buarque recebeu as entidades que representam editores e livreiros de todo o País para abrir uma agenda de discussão de vários temas, entre eles, a qualidade e a produção dos livros didáticos e de literatura comprados pelo MEC e distribuídos nas escolas públicas de Ensino Fundamental.

E para ampliar os programas de distribuição de livros didáticos e de literatura já implantados pelo governo federal, Cristovam Buarque enquanto Ministro da Educação, anunciou que até o final de 2006 iria criar três novos programas: a biblioteca do professor, a mala do livro e a distribuição de livros didáticos para os alunos do ensino médio das escolas públicas. No encontro, o ministro ouviu dos editores, autores e livreiros que os programas atuais devem ser mantidos e ampliados. Os autores reivindicam maior participação na escolha dos livros e da abertura para autores novos e pouco conhecidos; as livrarias pediram para participar da entrega dos livros, como forma de revitalizar o mercado nos pequenos municípios; e a Liga Brasileira de Editores (Libre) pede que a coleção Literatura em Minha Casa seja enriquecida com ilustrações, pois considera que as obras distribuídas não têm qualidade e “são feias”.

Na avaliação da secretária de Ensino Fundamental, Maria José Feres, a iniciativa de ouvir os segmentos envolvidos com a política do livro demonstra a capacidade de diálogo do ministro Cristovam e a vontade de acertar. “Vamos mudar o que precisa ser mudado, ouvindo a sociedade e os atores desse processo”, disse. A secretária discorda da avaliação feita pela Libre de que a coleção Literatura em Minha Casa é sem qualidade. “As coleções são boas e acho importante que meninos e meninas tenham seus livros em casa e que seus pais tenham contato com a leitura”, disse.

O diretor de Ações de Assistência Educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), José Humberto de Paula, disse que o diálogo com livreiros, autores e editores vai continuar porque os programas estão em andamento e que serão melhorados e ampliados. Sobre o pedido das livrarias para participar da distribuição dos livros didáticos, ele disse que a pulverização encarece muito o custo do livro e que esta será uma reivindicação difícil de ser atendida.